terça-feira, 23 de março de 2010

CONSIDERAÇÕES

O nosso trabalho integrado na unidade curricular Psicologia da Sexualidade, inserida no Curso de Psicologia, teve como objectivo a escolha de uma música, com um tema ligado à unidade curricular descrita.
Foi de imediato ao encontro de nossas mentes a música cantada por Rita Lee, “Amor e Sexo”, cuja composição é de Rita Lee/Roberto de Carvalho/Arnaldo Jamor.
Esta letra foi retirada de um artigo escrito por Arnaldo Jamor, sobre o qual Rita Lee se inspirou e levou Arnaldo Jamor a ficar tão emocionado e entusiasmado que acabou por escrever um livro intitulado Amor é prosa, sexo é poesia – Crónicas afectivas.
Numa primeira análise feita à música, constatámos que amor e sexo não são a mesma coisa. O amor é algo mais, é como um livro, não se conhece o seu conteúdo, é necessário lê-lo e folheá-lo para se tentar perceber o seu conteúdo. É preciso ter-se sorte, encontrando-se o par ideal, sendo quase como uma equação matemática, onde quando se erra nos cálculos, o seu resultado não estará correcto. Amar é o desenrolar de uma vida passada em conjunto com o par certo. Torna-nos por vezes sensíveis e algo estúpidos. É um sentimento que advém dos ensinamentos da doutrina estando centrado na vida, portanto provém do divino. O amor é algo que pode perdurar para sempre, não sendo necessárias duas pessoas para se amarem, mas tão-somente uma. É inspiração para a vida, é riqueza de valor para o coração. Há diversas formas de amor. O amor é uma espécie de gratidão à posteriori pelos prazeres do sexo.
No caso do sexo, esta letra consigna-o ao acto propriamente dito. Incita o sexo como um desejo de conciliação para com o amor. É a escolha de alguém, como que para integrar um desporto qualquer. É como um filme de cinema, vê-se e passa. Enquanto fazemos amor imaginamos, fantasiamos, é muito semelhante ao estamos numa selva, onde nos podemos perder.
A sociedade pensa no sexo como algo pecaminoso. O sexo é como uma força animalesca, mas ao mesmo tempo diverte e é bom. O sexo circunscreve-se apenas ao acto, onde são necessários dois intervenientes, acabando logo de seguida.
Amor e sexo, tão diferentes e tão próximos.

4 comentários:

  1. Amor não é só sexo... já SEXO É SEXO! O sexo pode levar-nos ao ceu e ao inferno! A paixão que nos leva a desejar o sexo, pode ser devastadora, arrazante, fantastica, capaz de nos levar a cometer as maiores loucuras, as maiores asneiras, a mentir, a fugir, a enfrentar... Sexo é bom, e faz-se onde apetece, escondido ou nem por isso... o sexo que advem de uma paixao, de uma atracção devastadora é sublime... enquanto dura! Tambem pode fazer sofrer, pode levar a sentimentos de culpa e vergonha, pode levar a humilhação social! Mas com uma pitada de inteligencia e duas pitadas de sorte, pode fazer-nos passar por momentos inesqueciveis e de prazer absoluto. E depois de passada a fase da loucura subjacente à PAIXÃO, ficar bem e nada de arrependimentos... A vida são mesmo dois dias, há que aproveitar todos os momentos e devemos viver como se não houvesse amanhã! Não se aplica só ao sexo, aplica-se a todos os componentes da nossa vida,no entanto o sexo faz parte dela - ajuda a manter-nos emocionalmente estaveis!

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  2. Amor é amar incondicionalmente,
    É aceitar o inconsequente...
    É acreditar que sempre se pode ter um pouco mais para os dois...
    É pensar que conhece a diferença entre amor e paixão...o amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver...

    Sexo é desejo contido, é vontade insana...
    de saciar uma loucura carnal, um prazer deliciosamente voraz...
    Sexo é algo que nos desperta, que nasce já connosco, essa tão bela "alma" que depois de florescer, não mais quer desaparecer.

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  3. Uma pura verdade, as pessoas confundem sexo com amor.
    Para mim "Fazer amor" é a vivência de um sentimento que inunda, os meus sentidos do mais puro, nobre, harmonioso e transcendente mel, enquanto sexo,é algo mais básico, mais desprovido de sentimentos profundos, do mais recôndito do meu intimo.
    Cris

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  4. Muito interessante este vosso trabalho.

    Amor e sexo, sexo e amor???
    Tem de haver é sexo com amor!!

    Mas…
    Como profissional da Educação reflecti sobre a vossa análise feita à música e o vosso reconhecimento de que amor e sexo não são a mesma coisa.
    Da minha reflexão cheguei à conclusão de que a sexualidade ainda é um problema não resolvido por muitos e que é na escola que se deve começar a lidar com a educação sexual. A liberdade de escolha e uma informação adequada são aspectos essenciais para que as nossas crianças, futuros adultos, tenham atitudes e comportamentos responsáveis na sua vivência da sexualidade, envolvimento amoroso, no respeito pelo direito à diferença e orientação sexual.

    Filomena

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